Foto: Arquivo Nivaldo Melo
Flamengo de Hercilio Nunes
Em 1958, tivemos uma
campanha marcante do Flamengo de Hercílio Nunes no velho campo de Ursulino
Teixeira “Teixeirão” foi campeão com os seguintes jogadores: Titia (goleiro
extraordinário), Salvador Borges, Dida (irmão de Miu), Nivaldo Melo, Boca Rica,
Orlando Mãozinha, Gajé, Miu Alfaite, Nelson Papo, Humberto e Domingos Fininho.
Neste mesmo ano, no dia 6 de outubro, tivemos a fundação da Associação dos
Estudantes Secundários de Ibicaraí (AESI), filiou-se a L.I.L.E. e disputou
campeonatos no final dos anos 60 e inicio dos anos 70.
Em 1970, foi dado inicio a
construção do muro do Estádio, antes disso tinha um muro feito de taipá (barro
e vara), idealizado por Nicécio Bráulio Dantas, graças a sua iniciativa pôde
ser concretizado este sonho. A pedra fundamental foi colocada pelo professor
Oscar de Queiroz Matos, quando na oportunidade assumiu o Poder Executivo.
Em 24 de julho de 1972 em
sessão extraordinária, a diretoria da Liga Ibicaraiense Litéro Esportiva,
reuniu-se sob a presidência do seu presidente José Neri de Santana,
representantes dos clubes filiados e diretores, além do então prefeito Raimundo
Cordeiro de Almeida, cujo teor da reunião era para que se fizesse um convênio
entre o Governo do Estado da Bahia e a Prefeitura Municipal de Ibicaraí, para
ampliação e obras de melhoramento do estádio municipal de futebol, e isso só
seria possível, se a área que correspondia o mesmo, passasse ao patrimônio
municipal. Esta era uma das exigências da Secretaria do Trabalho e do Bem Estar
Social (SETRABES). Os representantes de clubes filiados a Liga, outorgaram
plenos poderes para que, o presidente da Liga Ibicaraiense Litéro Esportiva,
fizesse a doação do terreno com as benfeitorias através de Escritura Publica, e
que constava que a administração do Estádio, continuaria a ser gerida pela Liga
Ibicaraiense Litéro Esportiva, dirigindo torneios, campeonatos, jogos amistosos
e demais competições esportivas. Em 22 de outubro de 1972 foi inaugurado o
Estádio com a construção de 30(trinta) metros de arquibancada com capacidade
para 1.000 pessoas, construção dos alambrados e as muretas, construção de
vestiários para os atletas, e árbitros, um sanitário público e revisão do gramado. Em
homenagem a um dos maiores desportistas de todos os tempos, o estádio passou a se chamar Euclides Rosalino dos Santos mais conhecido como Euclidão.
Foto: Acervo Murilo Benevides